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Por que evitar a microgestão de equipes remotas e como fazer
RH internacional
Autor
Equipe Deel
Publicado
21 junho, 2022
Última atualização
29 agosto, 2024
Bons líderes empoderam os colaboradores e criam os incentivos corretos para que eles consigam desempenhar suas funções da melhor maneira possível. Líderes ruins ficam no pé de cada integrante da equipe o dia inteiro, acompanhando suas ações, olhando o que estão fazendo e não dando espaço para que novas ideias surjam. No trabalho remoto, os líderes ruins são ainda mais prejudiciais.
Microgestão é o termo utilizado para definir o modelo de gerenciamento em que os gestores tentam controlar tudo o que os funcionários fazem. Isso ocasiona em, por exemplo, excessos de reuniões, na necessidade de atualizações constantes e numa linha de comunicação ininterrupta. Impulsionados pela insegurança, os líderes sofrem com a ansiedade de não conseguir administrar tudo o que fazem, e transmitem essa emoção para o restante da equipe.
Quando se está gerenciando um time remoto, com pessoas de vários países, que possuem fuso-horários e culturas diferentes, a microgestão se torna um empecilho insustentável. Para não afastar os funcionários, se complicar com os resultados e sofrer as consequências do microgerenciamento, a empresa precisa mudar, e com urgência. Neste ambiente, existem algumas atitudes úteis que podem transformar essa situação.
O primeiro passo é se posicionar como um parceiro da sua equipe, que ajuda a solucionar os problemas e que acolhe nas situações difíceis; não como um chefe, que empilha obrigações, cobranças e responsabilidades. Fazer as pessoas se sentirem confortáveis em conversar e compartilharem suas perspectivas ajuda a conectar o time e estimula a transparência.
O segundo passo é cortar os excessos. Muito controle, muitas exigências e até muita comunicação atrapalham o diálogo e criam um ambiente de trabalho onde a liberdade parece estar sendo podada. Ao cortar essas intervenções repetitivas e desnecessárias, os funcionários ganham a liberdade de estruturar sua própria rotina de atividades para focar mais no trabalho em si do que na prestação de contas.
Para trabalhar bem de forma remota, o profissional precisa de internet, computador e de confiança. Se você é um líder comandando uma equipe remota, compreenda as necessidades do time e desenvolva processos efetivos de gestão que envolvam pontos de verificação, realização de feedbacks, grupos de supervisão e estabeleçam uma rotina clara de atividades a serem desempenhadas diariamente.
O papel dos diretores e gestores é criar um ambiente padronizado e com objetivos realistas, onde os funcionários tenham clareza do que devem fazer e consistência para atuarem da forma que se sentirem mais confortáveis, de acordo com suas demandas. Antes de delegar e cobrar indiscriminadamente, entenda se você não está impedindo seu time de inovar e realizar grandes feitos porque eles estão ocupados demais te respondendo.