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9 Tendências de Trabalho para 2026 segundo a Deel: Uma visão geral sobre o futuro do trabalho
RH internacional

Autor
Equipe Deel
Última atualização
01 dezembro, 2025

Table of Contents
1. Grande Achatamento (Great Flattening):
2. Salário Emocional (Emotional Salary):
3. Job Hugging:
4. Teste do Guardião (Keeper Test):
5. “Apodrecimento Cultural” (Culture Rot):
6. Microturnos (Microshifting):
7. Deschefiação Consciente (Conscious Unbossing):
8. Sprints de Resiliência (Resilience Sprints):
9. Inveja de LinkedIn (LinkedIn Envy):
O mundo do trabalho está se transformando mais rapidamente do que nunca, impulsionado pelo rápido avanço tecnológico, pelas mudanças nas expectativas sociais e pela evolução das demandas dos colaboradores. À medida que 2026 se aproxima, diversas tendências emergentes estão prontas para remodelar o cenário de Recursos Humanos. Desde modelos de trabalho alternativos até estratégias inovadoras de produtividade, esses desenvolvimentos mudarão fundamentalmente nossa forma de enxergar o trabalho e a colaboração.
1. Grande Achatamento (Great Flattening):
Esqueça as hierarquias corporativas! A mais nova tendência no ambiente de trabalho, o “Grande Achatamento”, trata-se de eliminar as camadas tradicionais de gestão. As empresas estão cortando o “intermediário” para reduzir custos e acelerar processos, dando aos funcionários mais liberdade para brilhar. A grande questão é: essa mudança levará a uma equipe mais eficiente e empoderada — ou apenas criará mais caos?
2. Salário Emocional (Emotional Salary):
Com um mercado de trabalho desafiador e orçamentos de contratação mais enxutos, aumentos salariais garantidos nem sempre estão disponíveis. Diante disso, os líderes de RH encaram o desafio de reter e atrair os melhores talentos apostando no chamado “salário emocional”. No competitivo mercado atual, os melhores empregadores oferecem mais do que um contracheque — oferecem um pacote completo que atende às diversas necessidades dos colaboradores. Esse é o salário emocional — e pode ser o aumento mais valioso que um empregador pode oferecer.
3. Job Hugging:
A era do “job hopping” (trocar de emprego frequentemente) acabou. A tendência do momento é o “job hugging” — em vez de trocar de cargo por salários maiores, os profissionais estão se apegando aos seus empregos atuais — e não por lealdade. Esse fenômeno é uma resposta direta à instabilidade econômica, destacando uma nova realidade: a estabilidade passou a valer mais do que a ascensão profissional. É a grande virada da ambição para a segurança.
4. Teste do Guardião (Keeper Test):
Pronto para o drama corporativo definitivo? O “teste do guardião” é a nova tendência que está abalando as culturas empresariais. Popularizado pela Netflix, esse método direto e eficaz faz aos gestores uma pergunta simples: “Se um membro da sua equipe pedisse demissão, você lutaria para mantê-lo(a)?” É uma forma de alto risco de identificar quem realmente é essencial e concentrar esforços nos melhores talentos. Uma ideia simples que pode mudar carreiras.
5. “Apodrecimento Cultural” (Culture Rot):
O assassino silencioso do moral corporativo. Essa tendência descreve quando um ambiente de trabalho saudável começa a se deteriorar por dentro, muitas vezes sem que os líderes percebam. É a causa de altas taxas de rotatividade e baixo engajamento, refletindo-se na falta de confiança e comunicação entre equipes. No fim das contas, é a prova de que, em muitas empresas, os valores organizacionais existem apenas no papel.
6. Microturnos (Microshifting):
O “microshifting” é a mais nova tendência de flexibilidade. A ideia é dividir o tradicional expediente 9h–17h em blocos menores, permitindo que vida pessoal e trabalho fluam de forma mais harmoniosa. Trata-se de trocar horários rígidos por períodos curtos e focados de produtividade — criando espaço para levar os filhos à escola, fazer exercícios ou simplesmente respirar — um equilíbrio mais inteligente para o dia de trabalho moderno.
7. Deschefiação Consciente (Conscious Unbossing):
Adeus, “quiet quitting”! A nova tendência do trabalho é o “unbossing consciente”. Jovens da Geração Z estão optando, de forma deliberada, por não seguir os caminhos tradicionais de liderança. Em vez de subir na hierarquia e assumir o estresse de ser chefe, preferem focar em equilíbrio entre vida e trabalho, buscando influência sem esgotamento. É uma mudança profunda na definição de sucesso — e está obrigando as empresas a repensar toda a sua estrutura de liderança.
8. Sprints de Resiliência (Resilience Sprints):
Indo além das sessões de mindfulness, surgem os “sprints de resiliência”: encontros breves e periódicos em que as equipes compartilham perdas, aprendizados e pequenas vitórias. O objetivo é gerar empatia e fortalecer a capacidade coletiva de adaptação diante de mudanças repentinas (como uma falha de produto ou crise com cliente). É uma abordagem preventiva para evitar o burnout coletivo.
9. Inveja de LinkedIn (LinkedIn Envy):
Sabe aquela sensação ao rolar o feed do LinkedIn e ver todo mundo sendo promovido, lançando startups ou fechando grandes negócios — menos você? Isso é a “inveja de LinkedIn”. Essa tendência descreve o sentimento de inadequação e ciúme profissional ao comparar sua trajetória com as versões “editadas” das vidas alheias na plataforma. É um lembrete de que, enquanto as redes sociais mostram vitórias, raramente revelam as lutas por trás delas.














