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Cenário econômico e laboral 2026: guia para líderes

Contratação internacional

Daniel Nusbaum

Autor

Daniel Nusbaum

Última atualização

24 novembro, 2025

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Table of Contents

Tendências econômicas que vão impactar decisões de negócios

Mudanças legais em destaque para 2026

Tendências de trabalho e talento

Ações estratégicas para líderes

Como a Deel pode ajudar a navegar 2026 com agilidade

2026 será de quem antecipar, simplificar e adaptar

O Brasil que começa a se desenhar após-2025 é volátil, mas cheio de oportunidades. Mudanças macroeconômicas seguem intensas: oscilações de juros, inflação resistente e variações cambiais. Ajustes no salário-mínimo continuam a pressionar empresas e profissionais e podem gerar impactos diferenciados entre setores, exigindo uma gestão mais estratégica de folha e benefícios.

Diante dos impactos da economia global no ambiente laboral, abre-se espaço para inovação na forma como pensamos o trabalho e o valor das pessoas dentro das organizações.

Novas regras trabalhistas, discussões sobre jornada reduzida e o avanço da inteligência artificial nos ambientes corporativos apontam para um redesenho das relações laborais. Esse contexto incentiva discussões sobre como lidar com a transformação digital no ambiente de trabalho, reforçando a necessidade de adotar modelos mais flexíveis, tecnológicos e transparentes na gestão de pessoas.

Em meio à incerteza, quem souber equilibrar eficiência e cuidado humano terá vantagem competitiva em 2026.

Tendências econômicas que vão impactar decisões de negócios

Nos próximos anos, o ambiente econômico brasileiro continuará exigindo jogo de cintura e visão estratégica. As projeções indicam que a inflação deve permanecer sob controle, mas ainda em níveis que pedem cuidado e adaptação – principalmente para empresas que lidam com custos atrelados a importações e consumo interno.

A taxa Selic, que já passou por reduções desde 2024, deve seguir em queda moderada, o que traz algum alívio, mas ainda mantém o crédito mais caro e seletivo. Isso significa que investimentos e contratações precisarão ser planejados com mais precisão, priorizando eficiência e retorno de longo prazo. Já o câmbiodeve continuar volátil, refletindo as incertezas fiscais e o ambiente político no país, assim como os ventos da economia global.

Outro ponto que merece destaque é o novo salário mínimo, anunciado para 2026, e o seu impacto sobre folhas de pagamento, benefícios e encargos trabalhistas, principalmente para pequenas e médias empresas. Isso exige um olhar atento à forma como os líderes devem adaptar a gestão de talentos, a eficiência operacional e a redistribuição de recursos – um desafio que pode ser mitigado com automação e gestão inteligente de pessoas.

Também vale destacar a dificuldade de acesso ao crédito corporativo. Com custos crescentes e margens apertadas, a pressão por produtividade e eficiência ganha ainda mais peso. Nesse contexto, empresas que conseguirem equilibrar controle financeiro, inovação e políticas de trabalho sustentáveis vão se destacar – e o RH será um aliado estratégico nos desafios econômicos que afetam o capital humano.

Mudanças legais em destaque para 2026

Nos próximos anos, as empresas brasileiras precisarão ficar atentas a mudanças legais importantes que impactam diretamente o RH.

Um dos debates mais comentados é a redução da jornada semanal de trabalho. Embora já tenha sido aprovada na Colômbia, com previsão de implementação gradual da medida, no Brasil a PEC 148/2015 – que propõe a redução de 44 para 36 horas semanais – segue em discussão. Se aprovada, terá efeitos profundos sobre folha, escalas e organização operacional.

Além disso, a fiscalização sobre trabalho aos domingos e feriados deve se tornar mais rigorosa. Novas regras exigem que empresas paguem corretamente adicionais e respeitem limites de horas, sob pena de sanções legais. Para o RH, isso significa revisar escalas, contratos e benefícios relacionados. Manter um controle de ponto bem gerido será fundamental para garantir aderência aos novos controles.

Igualdade salarial e transparência também ganham destaque. Leis recentes reforçam que todos devem receber de forma justa, independentemente de gênero, idade ou cargo, e que relatórios claros de remuneração devem estar disponíveis. Programas internos de compliance e auditorias salariais serão cada vez mais importantes, mesmo para as empresas que estão abaixo do limite de colaboradores que as obrigam a publicar estes relatórios a cada seis meses.

E a fiscalização digital, com eSocial e Khronos, continua avançando, permitindo ao governo acompanhar folhas, jornadas e obrigações trabalhistas quase em tempo real. Para as empresas, isso significa ter processos auditáveis, dados confiáveis e equipes preparadas para agir rapidamente. As fiscalizações tendem a ser cada vez mais digitais e automatizadas, ou seja, não será mais necessária uma denúncia para as empresas serem fiscalizadas. Os algoritmos de IA do governo farão o filtro e apontarão para os auditores quais empresas não estão no padrão esperado.

Resumindo, 2026 será um ano de adaptação sobre como identificar oportunidades de crescimento em cenários incertos e garantir a aderência às exigências legais. Empresas que souberem navegar as novas tendências globais sairão na frente – sem riscos e com uma cultura organizacional fortalecida.

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Tendências de trabalho e talento

Nos próximos anos, o cenário laboral no Brasil e na América Latina sofrerá forte influência das novas expectativas dos profissionais, que buscam flexibilidade, propósito e estabilidade. Isso significa priorizar empregos que ofereçam:

Essa tendência não é apenas uma preferência: ela impacta diretamente a atração e retenção de talentos, principalmente em setores de alta demanda, como tecnologia, finanças e serviços.

A Geração Z, que já ocupa uma parte significativa da força de trabalho, lidera essas novas exigências. Para esses profissionais, benefícios personalizados – focados em bem-estar, desenvolvimento e diversidade – são essenciais. Além disso, reivindicam que o uso de IA e tecnologia seja transparente e ético, evitando vieses ou decisões sem supervisão humana.

Empresas nacionais também enfrentam concorrência direta com empregadores globais. Salários competitivos em dólar, políticas remote-first e pacotes de benefícios internacionais atraem talentos locais. Nesse contexto, é essencial entender como alinhar estratégias de RH com tendências econômicas emergentes. A oferta de experiências personalizadas, oportunidades de crescimento e flexibilidade pode ser um diferencial.

No fim, os próximos anos vão exigir que líderes de RH e negócios repensem suas estratégias para lidar com incertezas do mercado de trabalho e a gestão de talentos. O equilíbrio entre flexibilidade, propósito, tecnologia transparente e competitividade global é delicado. E as empresas capazes de alcançar esse patamar estarão mais preparadas para atrair os melhores profissionais.

Ações estratégicas para líderes

Nos próximos anos, é importante entender como os líderes podem se preparar para mudanças econômicas. Isso implica adotar um olhar ainda mais estratégico em RH e finanças ao navegar pelo futuro. Um futuro dinâmico, marcado por tendências emergentes, custos voláteis, novas regras trabalhistas e a disputa por talentos, seja no Brasil ou no mercado global.

E isso começa por re-avaliar modelos de remuneração e benefícios. Aumento do salário-mínimo, expectativas diferentes das novas gerações, equipes distribuídas. Essa é a nova realidade. Diante dessas mudanças, vale revisar faixas salariais, políticas de reajuste, bônus e, claro, benefícios que realmente façam sentido para cada perfil de colaborador.

Outro passo relevante: automatizar processos críticos, como folha de pagamento, compliance e rotinas repetitivas de RH. Plataformas confiáveis ajudam a reduzir erros, fortalecer auditorias, centralizar documentos e garantir conformidade, mesmo diante de mudanças regulatórias inesperadas. Quanto menos tempo o RH gasta corrigindo cálculos, mais pode se dedicar ao que realmente importa: engajamento, desenvolvimento e estratégia.

Também é essencial antecipar riscos financeiros e operacionais com o planejamento de contingências cambiais e ajustes de custo de pessoal. A oscilação do real frente ao dólar pode impactar salários de equipes globais, fornecedores e até benefícios indexados. Antecipar cenários e criar planos de ação evita sustos no orçamento e garante uma operação mais estável – principalmente para empresas que contratam talentos fora do país.

Saber como gerir custos trabalhistas em períodos de inflação e descobrir maneiras de incentivar inovação diante da volatilidade econômica são estratégias para um RH mais resiliente e preparado para o futuro.

Navegar 2026 com agilidade vai exigir que líderes consigam equilibrar velocidade, segurança e escalabilidade. E isso fica muito mais simples quando sua operação global está conectada em um único lugar. É aí que a Deel entra como parceira estratégica.

A automação pode ser uma das melhores práticas para gerir equipes em cenários econômicos desafiadores. E ela deve se tornar ainda mais comum com a crescente competição por profissionais qualificados.

Para empresas que querem contratar talentos em outros países sem abrir entidades locais, a Plataforma Deel permite fazer isso de forma rápida, segura e conforme. Você acessa novos mercados de trabalho com a tranquilidade de ter contratos, folha e obrigações legais resolvidas desde o primeiro dia.

Além disso, à medida que custos trabalhistas e regras mudam no Brasil e no mundo, contar com uma infraestrutura de folha global ajuda a evitar surpresas. A Deel centraliza folha de pagamento, compliance e benefícios internacionais (incluindo opções alinhadas aos requisitos locais). Isso permite que equipes de RH e finanças reduzam riscos e ganhem eficiência operacional sem comprometer a experiência do time.

E para CFOs, líderes de RH e fundadores, uma das maiores vantagens é a visibilidade. Com dashboards claros, dados atualizados e relatórios consolidados, fica mais fácil planejar cenários, tomar decisões e responder rapidamente às mudanças do mercado.

2026 será de quem antecipar, simplificar e adaptar

Em um cenário marcado por volatilidade econômica, novas regulações e uma disputa global por talentos, fica claro que esperar não é uma opção. O futuro do trabalho será híbrido, distribuído e cada vez mais regulado – e quem começar a se adaptar agora vai sair na frente. Líderes que ajustarem modelos, adotarem tecnologia e colocarem pessoas no centro terão vantagem real para navegar 2026 com confiança e agilidade.

Simplifique contratações globais, folha e compliance em um só lugar. Conheça o impacto da Plataforma Deel na sua operação – agende uma demonstração hoje.

Daniel Nusbaum

Daniel Nusbaum DPO é um especialista em Governança, Estratégia e Inovação, com uma perspectiva orientada para a sustentabilidade do capital humano e a conformidade legal no ambiente de trabalho.

Com uma atuação que foca no aprimoramento da inteligência organizacional, Daniel possui a visão necessária para diagnosticar os desafios do futuro laboral. Ele é reconhecido por sua capacidade de aplicar princípios de ESG (Environmental, Social and Governance) à gestão, incluindo o tratamento estrutural de demandas e a litigância responsável, temas cruciais para a segurança jurídica e a ética corporativa no cenário laboral.

Seu foco em tomada de decisão estratégica — a partir de modelos influentes que exploram como líderes e equipes processam informações complexas — oferece ferramentas essenciais para a navegação em um cenário econômico e laboral em constante transformação. Sua experiência também abrange a gestão educacional e acadêmica, refletindo um profundo entendimento sobre o desenvolvimento de habilidades do século XXI e competências indispensáveis para a liderança eficaz em 2026.